O FUTURO PERTENCE ÀQUELES QUE ACREDITAM NA BELEZA DOS SEUS SONHOS.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Mesagem dicablog

PEGADAS NA AREIA



Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor,E através do
Céu, passavam cenas de minha vida.
Para cada cena que passava, percebi pegadas na areia;
Uma era minha e a outra do Senhor.
Quando a última cena de minha vida passou diante de nós,olhei para as pegadas na areia,
Notei que muitas vezes no caminho da minha vidahavia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso
aconteceu
nos momentos mais difíceisda minha vida.
Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que,uma vez que eu resolvi Te seguir,Tu andarias sempre comigo, todo o caminho,

- Mas notei que nos momentos das maiores atribulações do meu viver havia na areia dos caminhos da vida, apenas um par de pegadas.

- Não compreendo...Porque nas horas em que eu mais necessitava Tu me deixastes?O Senhor respondeu :

- Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento.

Quando vistes na areia apenas um par de pegadas,foi exatamente aí que

EU TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Como vencer a concorrência!?


Não sejamos hipócritas. Esta estória de que concorrência é saudável porque estimula o desenvolvimento e combate o imobilismo é filosoficamente bela, mas não retrata a realidade.


Frédéric Bastiat, economista francês do século XIX e grande defensor do livre comércio, dizia: “Destruir a concorrência é matar a inteligência”. Pois então que morra, neste caso, a inteligência! Qualquer empresário ou gestor há de concordar que concorrência boa, é concorrência morta.


É por isso que o mundo corporativo tem sido marcado por fusões e aquisições, com a formação de grandes grupos econômicos. Tome-se como exemplo o setor bancário. Chama menos atenção a redução do número de instituições financeiras, o que não seria uma medida estatisticamente adequada, mas a concentração do patrimônio líquido, dos depósitos e do crédito entre os quinze maiores bancos do país.


As grandes companhias buscam o caminho dos ganhos de escala e da redução de custos operacionais, princípios econômicos legados da Era Industrial. É uma forma de debelar a concorrência absorvendo-a (aquisição) ou aliando-se a ela (fusão). Mas fica a pergunta: e quanto às pequenas empresas?


Firmas de pequeno e médio porte têm uma natural vocação autofágica. Em outras palavras, digladiam-se por um pedaço de osso como se fosse carne de primeira. Chegam até mesmo a praticar dumping (vender abaixo do preço de custo) para evitar que o vizinho ganhe o pedido. Cooperativismo e associativismo são palavras ausentes do vocabulário – e do dicionário – da maioria dos empresários. É uma questão cultural alicerçada num modelo mental ultrapassado: cada um que cuide de seu terreiro.


Houve uma época em que bastava produzir o que fosse para surgir um comprador. Outro economista francês, este no final do século XVIII, Jean-Baptiste Say, cunhou uma lei de mercado que dizia: “Toda oferta cria sua própria demanda”. Sua assertiva teve vida longa, a ponto de Henry Ford declarar no auge da produção de seu veículo Modelo T: "Você pode ter o carro da cor que quiser, contanto que ele seja preto".Mas os tempos áureos sucumbiram em 1929 com a Grande Depressão. O impacto econômico foi tamanho que, nos Estados Unidos, a taxa de desemprego saltou de 9% para 25% em apenas três anos.Hoje vivemos um período de comoditização ampla, geral e irrestrita. Os produtos são todos muito parecidos em funcionalidade. E os consumidores dão as cartas, reinando no trono da infidelidade e com elevado poder de barganha.


O sofrimento é ainda maior no comércio que na indústria. Basta caminhar em São Paulo, por exemplo, pela Teodoro Sampaio dos instrumentos musicais, a Consolação dos lustres, a Santa Ifigênia dos eletrônicos ou simplesmente as praças de alimentação de qualquer shopping center para sentir na pele e na veia a ferocidade da concorrência. O que fazer?


1. Cuide do visual: O jogo começa na aparência que conduz à sedução. É o marketing de percepção. Você precisa captar a atenção do cliente para que ele escolha, entre as inúmeras alternativas, o seu ponto. Isso envolve a fachada, o letreiro e até mesmo o nome do estabelecimento. Os trajes dos atendentes, a pintura das paredes, a limpeza do piso, o índice de luminosidade, a organização dos produtos expostos e a facilidade de acesso a eles. Perceba que as mesmas regras aplicam-se a uma loja virtual. Neste caso, falamos de um site de fácil navegação, com diagramação e cores agradáveis, ágil na transição de páginas, amigável na busca por produtos.


2. Treine seu pessoal: Considerando-se que os produtos são similares e, portanto, facilmente comparáveis, o único canal possível de diferenciação é o da prestação de serviços. A palavra de ordem agora é “atendimento”. Não apenas um atendimento bom, mas sim um excepcional, prestado por uma força de vendas que antes de tudo conhece em profundidade o que está ofertando. É a chamada “venda consultiva” que compreende necessidades, orienta sobre tipos e modelos, instrui com foco na adequação e assiste através do pós-venda promovendo a fidelização.


3. Tenha o produto disponível: Parece óbvio, mas esta é uma das grandes falhas de gerenciamento no ponto de venda. Imagine ter atraído o consumidor para sua loja e tê-lo presenteado com um atendimento exemplar. Após analisar todas as possibilidades ele escolhe um produto que está esgotado. Era o modelo perfeito de calçado, mas não na cor desejada. Era o prato ideal para o almoço, mas sem o molho preferido. Você terá o desprazer de ver seu cliente, igualmente frustrado, sair pela porta afora de mãos vazias – mas agora seguro do que pretende comprar, evidentemente em seu concorrente. Portanto, mantenha um estoque de segurança. E se você não dispõe de espaço ou capital para tê-lo, é preferível reduzir a gama de produtos oferecidos ou especializar-se em um grupo específico. Se você não é o primeiro e nem o maior, seja o melhor no que se propõe a fazer.


4. Crie diferenciais: Além do excelente atendimento, seja criativo nos detalhes e tenha a inovação como lema. Promova campanhas e concursos, crie bônus por fidelidade, escute e surpreenda seus clientes com novas soluções integradas. Propicie condições variadas de pagamento estabelecendo, por exemplo, parceria com instituições financeiras. Vivemos uma onda de crédito abundante e facilitado, ainda que caro, mas que permite adquirir bens para pagamento em longo prazo mediante suaves prestações mensais. Você não precisa assumir o ônus dos riscos do financiamento. Não é este o seu negócio. Mas uma financeira fará este papel com todo prazer.


5. Diga não à guerra de preços: Venda benefícios associados aos produtos, desviando o foco do preço. A regra é vender valor e não preço. Por isso a importância do atendimento, inclusive no pós-venda, além da oferta de acessórios, de assistência técnica permanente e de condições diferenciadas de pagamento, conforme já mencionado.


6. Em guerra deflagrada, lute para ganhar: Jamais se esqueça de que você está em guerra permanente com seus concorrentes. Esteja, pois, preparado. Conheça bem, e de perto, seus concorrentes. Visite-os ou coloque alguém para visitá-los. Telefone para monitorar a qualidade do atendimento. Pesquise preços. Descubra seus pontos fortes e os copie. Descubra seus pontos fracos e guarde as cartas na manga. Contrate seus melhores funcionários. E, fundamentalmente, inove. Torne-se único a ponto de tornar a concorrência irrelevante. Mas lembre-se: eles podem estar fazendo exatamente o mesmo em relação a você.



Por: Rafaela Costa

Entrevista: Roberto Justus


Veja a seguir a entrevista, na íntegra, que o empresário Roberto Justus deu, com exclusividade, à revista Seu Sucesso.



Quando você começou sua carreira, há mais de 20 anos, você havia planejado como trabalhar sua imagem para figurar como o bom profissional que é hoje?

Ninguém, quando está começando, imagina onde pode chegar. Você não sabe o que vai te acontecer. Existem os mais determinados e os menos determinados. Eu era muito determinado. Eu dizia que não ia passar por esta vida sem deixar uma marca de alguma forma. Mas você não sabe o que vai te acontecer. Eu usava as pessoas de sucesso como referencial. Olhava para o que fizeram as pessoas da minha área, como atuaram, como fizeram, para tentar aprender alguma coisa.


O que você acha que as pessoas reparam na sua conduta para considerá-lo um empresário bem-sucedido?

Há uma somatória de coisas. Em primeiro lugar, a grande aferição de sucesso profissional, para uma empresa, é o lucro, o resultado, a posição no mercado e algumas outras coisas. No campo pessoal, as pessoas o consideram bem-sucedido pela sua felicidade. Você só consegue fazer bem feito aquilo que você tem paixão por fazer. Eu adoro minha profissão. Isso é uma forma de acabar divulgando o seu trabalho.


Existem traços na sua personalidade que atraia a admiração das pessoas?

Algumas coisas podem atrair mais. Quando você tem uma personalidade forte, opiniões fortes, se tem uma posição de destaque por algum motivo, você acaba ganhando visibilidade, e a visibilidade ajuda a reforçar os traços da sua personalidade. Eu sou uma pessoa de hábitos muito simples, apesar de ter uma “embalagem” mais sofisticada; costumo tratar as pessoas de igual para igual. Prego muito isso na minha empresa, cultivar essa relação com as pessoas. Às vezes a embalagem não condiz muito com a realidade. Os meios de comunicação te transformam um pouco em mito.


Quando você é apresentado a alguém no ambiente profissional, faz alguma coisa para causar uma primeira boa impressão?

A primeira boa impressão ou existe ou não existe. Não adianta querer exagerar nas atitudes para ser notado de forma positiva. É como uma mulher que se perfuma demais, que usa muita maquiagem e que se insinua demais: ela acaba sendo vulgar. Se ela for mais natural, menos ousada, talvez consiga algo mais duradouro. Eu construo relações de longo prazo. Não é no primeiro impacto que vou conseguir convencer alguém de que tem que trabalhar com minha empresa ou acreditar em mim. Isso vai ser durante uma conversa. O primeiro impacto pode ser muito tênue e nem sempre diz se uma relação vai ter sucesso ou não. Mas é claro que as pessoas devem estar bem apresentadas e bem preparadas para o que vão fazer.


O que você espera encontrar numa pessoa que pretenda trabalhar com você?

Depende de quem é a pessoa. Se é uma pessoa que vem trabalhar para mim, eu quero que ela tenha tantas preocupações quanto as que eu tive quando eu fui tentar fazer algum negócio com alguém: não tente se vender demais, falar mais que o necessário; a pessoa tem que ser equilibrada, tranqüila, mas tem que mostrar energia, não adianta ser uma mosca morta na minha frente e eu tenha que ficar tirando as coisas da pessoa. Eu sei que é difícil, são muitas coisas. Ninguém tem tudo, nem nas relações profissionais nem nas pessoais, e é preciso aprender a conviver com isso. Quando eu era mais jovem, eu achava que as pessoas tinham que ser o que eu achava que elas deveriam ser. Mas quando eu travava contato com a realidade e via que as pessoas não eram ideais, eu me decepcionava. Mas hoje vejo que todo mundo, tanto quanto eu, tem defeitos e problemas. Mas é claro que temos que ser pessoas com mais virtudes do que defeitos; eu só contrato uma pessoa se for assim.


O que mais chama sua atenção numa pessoa com quem você tem um relacionamento profissional?

É o preparo, a cultura geral, a informação. Hoje em dia, no nosso País, as pessoas deixam isso um pouco de lado. Você tem muitos bons especialistas em algumas áreas, mas poucas pessoas com visão macro. Eu prefiro me relacionar com pessoas com visão abrangente, principalmente se for alguém que vai trabalhar para mim.


O que um profissional deve fazer para manter uma conduta exemplar no ambiente de trabalho?

A primeira coisa é se apaixonar pelo que faz. Se você está feliz, você acaba fazendo bem o que deve fazer. Tem que ter muita determinação para buscar os objetivos e colocar esses objetivos o mais longe possível. Quando você já estiver numa situação confortável, não pode se perder, tem que ter humildade, não pode deixar subir na cabeça, não ache que você não tem mais nada que aprender. E é preciso ter muita ética na condução dos negócios.
Por: Rafaela Costa

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Código de Ética

RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA Nº 253,
DE 30 DE MARÇO DE 2001
Aprova o Código de Ética Profissional do Administrador.

O CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso da competência que lhe conferem a Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, e o Regulamento aprovado pelo Decreto nº 61.934, de 22 de dezembro de 1967, e,

CONSIDERANDO que o estabelecimento de um Código de Ética para os profissionais da Administração, de forma a regular a conduta moral e profissional e indicar normas que devem inspirar o exercício das atividades profissionais, é matéria de alta relevância para o exercício profissional,

CONSIDERANDO que o Código de Ética Profissional do Administrador está expressamente citado na alínea "g", do artigo 7º da Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, e na alínea "g" do artigo 20 do Decreto nº 61.934, de 22 de dezembro de 1967,

CONSIDERANDO que, por força dos dispositivos legais invocados, a competência para a elaboração do Código de Ética cabe ao Conselho Federal de Administração,

CONSIDERANDO a necessidade de atualização do Código de Ética Profissional do Administrador, aprovado pela Resolução Normativa CFA nº 128, de 13 de setembro de 1992,

CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de um Código de Ética que reflita o novo papel do Administrador no processo de desenvolvimento do País e da sociedade onde atua, e a

DECISÃO do Plenário na 6ª reunião, realizada em 28 de março de 2001,
RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ADMINISTRADOR (CEPA) que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Resolução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente as Resoluções Normativas CFA nº 128, de 13 de setembro de 1992, 144, de 19 de agosto de 1993, e 194, de 9 de outubro de 1997.

Adm. Rui Otávio Bernardes de Andrade
Presidente
CRA/RJ nº 0104720-5


RESOLUÇÃO CFTA 04/79

CÓDIGO DE ÉTICA

Tendo em vista a necessidade de atualização do Código de Ética dos Administradores, já que o que esteve em vigor criado em 1969, o Conselho Federal de Administração, através da resolução normativa número 04, aprovada em 7 de maio de 1979, criou este Código de Ética Profissional.

CAPÍTULO I
do Objetivo

Art. 1º - O presente Código de Ética Profissional tem por objetivo regular a conduta moral e profissional dos Administradores e indicar normas que devam inspirar as atividades profissionais e regular suas relações com a classe, com órgãos diretivos e fiscalizadores da profissão e, principalmente, com a sociedade.

Art. 2º - O Administrador tem uma obrigação contínua para com a ciência da Administração, em todas as suas áreas, devendo propugnar pela elevação dos padrões da profissão; para isso deverá procurar, sempre, novos modelos, descobrir a verdade e disseminar suas descobertas e criações, mantendo-se, ainda, bem informado do desenvolvimento no campo da Administração.

CAPÍTULO II
dos Deveres

Art. 3º - São deveres do Administrador:

1. Exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade;
2. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, resguardando os interesses de seus clientes, mas sem jamais abrir mão de sua dignidade, suas prerrogativas e independência profissional;
3. Manter sigilo sobre tudo o que souber em função de suas atividades e de sua profissão;
4. Conservar independência na orientação técnica dos serviços e órgãos que lhe foram confiados;
5. Informar e orientar seus clientes, com respeito à situação real da empresa a que serve;
6. Informar ao cliente, sempre com antecedência e por escrito, sobre circunstâncias adversas para os seus negócios, sugerindo, tanto quanto possível, as melhores soluções e apontando as várias alternativas;
7. Emitir opiniões, expender conceitos e sugerir medidas somente depois de estar seguro das informações que tem e dos dados que obteve;
8. Renunciar ao posto, cargo ou emprego, se por qualquer forma, tomar conhecimento de que o cliente manifestou desconfiança para com seu trabalho, salvo se, dessa renúncia, resultar prejuízo ou risco para o cliente, hipótese em que deverá aguardar substituto;
9. Informar ao seu substituto tudo quanto se refira a seu cargo, emprego ou função, salvo os assuntos de natureza sigilosa ou confidencial, que ficarão a cargo do cliente;
10. Evitar declarações públicas ou pronunciamentos testemunhados sobre os motivos que o levaram à renúncia, salvo se, do silêncio, puder resultar prejuízo, desprestígio ou interpretação maliciosa, quanto à sua reputação profissional ou à sua classe;
11. Manifestar, em tempo hábil e por escrito, a existência de impedimento ou incompatibilidade para o exercício da profissão, formulando, em caso de dúvida, consulta aos órgãos da classe;
12. Recusar cargos, empregos ou funções, caso tenha consciência de que não dispõe de suficientes recursos técnicos para bem desempenhá-lo;
13. Citar o seu número de registro no respectivo Conselho Regional, após a sua assinatura em documentos referentes ao exercicio profissional.

CAPÍTULO III
das Proibições

Art, 4º - É vedado ao Administrador, enquanto no exercício de suas atividades profissionais:

1. Anunciar-se com excesso de qualificativos. É admitida a indicação de títulos possuídos, serviços e especializações;
2. Sugerir, pedir, solicitar, provocar ou induzir textos de publicidade que resultem em propaganda pessoal de seu nome, mérito ou atividades, salvo se em exercício de qualquer cargo ou missão, em nome da classe e da profissão;
3. Assinar quaisquer documentos, planos, projetos e trabalhos Técnicos de que não tenha participado ou que tenham sido elaborados por leigos.
4. Facilitar, por qualquer modo, o exercício da profissão a terceiros, não habilitados ou impedidos;
5. Exercer pessoalmente a profissão, quando impedido por decisão transitada em julgado;
6. Organizar ou manter sociedade com profissionais inidôneos ou sob forma não prevista em lei;
7. Estabelecer negociação ou entendimento com parte adversa à de seu cliente, sem sua autorização ou conhecimento;
8. Recusar-se à prestação de contas de bens, numerários e documentos que lhes sejam confiados em razão de seu cargo, emprego ou função;
9. Interromper a prestação de serviço contratado, sem causa real;
10. Violar sigilo profissional.

CAPÍTULO IV
dos Honorários Profissionais

Art. 5º - A fixação de honorários deverá ocorrer em bases justas, levando-se em consideração, entre outros os seguintes elementos:

1. Vulto, dificuldade, complexidade, pressão de tempo e relevância dos trabalhos a executar;
2. A necessidade de ficar impedido ou proibido de realizar outros trabalhos paralelos;
3. As vantagens que, do trabalho, se beneficiará o cliente;
4. A situação econômico-financeira do cliente;
5. O fato de se tratar de um cliente eventual, temporário ou permanente;
6. A necessidade da locomoção na própria cidade, ou para outras cidades, do Estado ou do País;
7. Sua competência e seu renome profissional;
8. A maior ou menor oferta de trabalho no mercado em que estiver competindo.

Art. 6º - O Administrador deverá obedecer, sempre, às tabelas de honorários, que, a qualquer tempo, venham a ser baixadas pelos órgãos da classe, como mínimos desejáveis de remuneração.

CAPÍTULOV
dos Deveres Especiais com Relação aos Colegas

Art. 7º - A conduta dos Administradores com relação aos colegas, será pautada nos princípios de apreço, solidariedade, consideração e de respeito mútuo.

Art. 8º - O recomendado no artigo anterior não implica em conivência nem induz tolerância para com os erros cometidos por terceiros ou por atos contrários às normas deste Código de Ética, ou das leis vigentes, ainda que praticadas por elementos não ligadas à classe.

Art. 9º - Com referencia aos colegas, o Administrador deverá:

a. Abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;
b. Recusar cargo, emprego ou função para substituir colega que dele se tenha afastado ou desistido, comprovadamente, por decoro, dignidade ou preservação dos interesses da classe ou da profissão;
c. Representar aos órgãos da classe o exercício ilegal da profissão, em entidades particular ou públicas;
d. Jamais emitir pronunciamentos sobre serviço profissional entregue a colegas, salvo para referencias elogiosas;
e. Evitar desentendimentos com colegas, usando sempre que necessário os órgãos da classe para dirimir dúvidas e solucionar pendências.

CAPÍTULO VI
dos Deveres Especiais em Relação à Classe

Art. 10º - Os Administradores devem observar as seguintes normas com referência à classe:

a. Emprestar apoio moral, intelectual, material e financeiro à entidades de classe;
b. Zelar pelo prestígio da classe, da dignidade profissional e do aperfeiçoamento das instituições divulgando tudo quanto de positivo conheça sobre ela;
e. Aceitar e desempenhar com zelo e eficiência quaisquer cargos ou funções nas entidades de classe, justificando sua recusa quando, em caso extremo, tenha que apresentá-la;
d. Representar perante as autoridades competentes sobre irregularidades ocorridas na administração das entidades de classe;
e. Jamais se servir de posição, cargo ou função, que desempenha no órgão da classe, em beneficio próprio ou para proveito pessoal.

CAPÍTULO VII
Diposições Finais

Art. 11º - A violação das normas contidas neste Código de Ética importam em falta grave, sujeitando os seus infratores às seguintes penalidades:

a. Advertência escrita, reservada;
b. Censura pública, na reincidência específica;
e. Multa, em bases fixadas pelo Conselho Federal de Administração e atualizadas anualmente;
d. Suspensão do exercício da profissão, por tempo não superior a 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período, se persistirem as condições motivadoras da punição;
e. Cancelamento do registro profissional e divulgação do fato, para conhecimento de terceiros.

Art. 12º - A Administração do presente Código de Ética será feita pelo Conselho Federal de Administradores em segunda instância, e pelos Conselhos Regionais em primeira instância. Das decisões tomadas por esses Colegiados, caberá recurso com efeito suspensivo, para o Tribunal Superior de Ética dos Administradores, na forma prevista pela Resolução n0 49/68.

Katyane Sampaio

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Intel anuncia saída do projeto de 'laptop de US$ 100'

Empresa afirma que as partes chegaram a um ‘impasse filosófico’. Fabricante de chips tem seu próprio laptop de baixo custo, o Classmate PC.



Intel anunciou nesta quinta-feira (3) que deixará de contribuir com o projeto One laptop Per Child (OLPC, ou Um Computador Por Aluno), que tem como objetivo levar notebooks de baixo custo a países em desenvolvimento.

Essas máquinas, chamadas de XO, foram testadas por escolas públicas brasileiras no ano passado e ficaram conhecidas como o “laptop de US$ 100”.

Atualmente, seu preço está em cerca de US$ 200, o dobro do valor proposto. “Chegamos a um impasse filosófico”, afirmou Chuck Mulloy, porta-voz da Intel, segundo o “New York Times”.

“Nicholas Negroponte [desenvolvedor do projeto OLPC] quer nosso apoio exclusivo ao projeto”, continuou. Além de estar envolvida com o OLPC, a Intel tem seu próprio laptop popular para países em desenvolvimento, chamado Classmate PC. Walter Bender, presidente de software e conteúdo do OLPC, acusou a Intel de não cumprir suas promessas de cooperação com o grupo.

Além disso, afirmou que a empresa insiste em boicotar as iniciativas relacionadas ao projeto. “O foco da Intel está voltado à competição e não ao aprendizado”, disse Bender, de acordo com o “NYT”. A Intel se juntou à iniciativa de Nicholas Negroponte em julho do ano passado, depois de conflitos envolvendo as duas partes. O XO utiliza um microprocessador da AMD, a principal concorrente da Intel.


Segundo informações da Agência Estado, a companhia planejava anunciar um novo laptop de baixo custo OLPC com base em um microprocessador da Intel na feira de eletrônicos CES, que será realizada em Las Vegas, na próxima semana. Mas o representante da Intel saiu do conselho da OLPC e o novo equipamento foi cancelado.

por : samuel araujo

11 novas espécies são descobertas na Costa Rica


As espécies incluem três tipos de salamandras e estavam entre as cerca de 5 mil plantas e animais registrados pelos cientistas durante três expedições à América Central.

Duas das espécies de salamandras são noturnas, do tipo bolitoglossa, e a terceira é uma espécie de salamandra “anã”, que mede apenas três centímetros.

Com as descobertas, sobe para 43 o número de espécies de salamandra conhecidas na Costa Rica.


Os animais se alimentam de insetos e vermes e moram na água ou em áreas úmidas. Eles normalmente se alimentam à noite e se escondem durante o dia, hibernando durante o inverno.

Há cerca de 300 espécies de salamandras conhecidas no mundo, a maioria no hemisfério norte, mas houve poucas novas descobertas desde 1998, quando cinco novas salamandras foram encontradas na região tropical do centro-leste do México.

As novas espécies habitam o parque nacional La Amistad, na fronteira entre a Costa Rica e o Panamá, declarado patrimônio da humanidade pela Unesco.


Também foram descobertas duas novas espécies de sapos e seis de plantas.


“Encontrar tantas novas espécies em apenas uma área é excitante, particularmente porque este é, provavelmente, o único lugar do mundo em que podemos encontrar esses animais”, disse o líder do projeto, Alex Monro, do Museu de História Natural.

“Isso mostra que ainda temos muito que aprender sobre a variedade da vida selvagem nesta região. Temos outras quatro expedições planejadas para este ano. Quem sabe o que podemos encontrar quando voltarmos?”


O parque nacional La Amistad tem poucas estradas e um terreno irregular, e por isso permanece largamente inexplorado.


Cientistas acreditam que a região é um centro de diversidade para esses anfíbios. Acredita-se que ela abrigue cerca de dois terços de todas as espécies nativas da Costa Rica, inclusive centenas de pássaros, mamíferos, répteis e outros anfíbios, e milhares de plantas.


As novas espécies serão nomeadas e catalogadas por cientistas da Universidade da Costa Rica. O Museu de História Natural está trabalhando junto a cientistas e membros do governo ostarriquenho e panamenho no projeto, financiado pela Iniciativa Darwin, do governo britânico, para promover a conservação da biodiversidade.

por: SAMUEL ARAUJO

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007



Empresa de Taiwan cria computador ecológico revestido de bambu



Em 1976, Steve Jobs e Steve Wozniak criaram o Apple I, um dos primeiros computadores pessoais, na forma de circuitos montados dentro de uma simples caixa de madeira.A Apple e outros fabricantes de computadores mais tarde começaram a usar revestimentos de metal e plástico em suas máquinas avançadas, mas agora a Asustek Computer, de Taiwan, voltou a encontrar potencial em um computador pessoal cujo revestimento é produzido de outro material natural, o bambu.

O modelo, conhecido como Asus Eco Book, tem revestimento de tiras de bambu laminadas, disponíveis em tons distintos.A colheita do bambu, uma gramínea abundante, flexível, durável e de cultivo rápido, tem menos chance de prejudicar o meio ambiente do que seria o caso com o processamento de madeira de árvores, afirma a Asustek.



O produto continua em estágio de protótipo, e os engenheiros estão estudando para determinar se o bambu é material adequado para laptops, que têm de suportar condições extremas e permitir que o calor gerado pelos microprocessadores e monitores escape.O Eco Book representa um novo rumo para a empresa, que atende a executivos e outros usuários sofisticados com laptops revestidos em couro e falsa pele de crocodilo.



"Originalmente, criamos um laptop revestido em couro", disse Cher Chronis, diretora de comunicações de marketing da Asus Computer International, a subsidiária norte-americana do grupo taiuanês."O laptop se provou muito popular", disse. "Depois disso, era natural que decidíssemos experimentar com outras espécies de material, e escolhemos seguir o caminho ecológico."A Asustek afirma que seus notebooks revestidos de couro não sofreram ataques de ativistas dos direitos animais.Embora quase todos os grandes produtores de computadores estejam tomando medidas para adotar tecnologia mais ecológica, a Asustek está entre as primeiras a lançar um computador revestido em bambu.Pequenas empresas cujos produtos se dirigem a consumidores ecológicos já oferecem mouses, teclados e armações de monitores em bambu.


postado por: samuel araujo